o processo creativo é algo que não me atormenta.
penso e escrevo e sinto o que escrevo.
a minha consciência vem-se e fumo um cigarro.
repito o processo até ela perder a vontade.
depois leio o que escrevi e penso.
que exercicio fantástico.
uma parte de espirito transformado em algo material, é isto.
isto é a minha estética.
não sigo tendências. Quem as segue?
quem não tem espirito ou quem se ocupa de ocupar outros espiritos que não são o seu?
a língua é mais que a tendência, é mais que a gramática.
a lingua é a expressão, a comunicação.
em primeiro lugar a conversação com nós próprios porque o reflexo do outro é parte consequente de nós próprios.
e quando me perco e já não sei por onde seguir, basta-me sentir.
depois vem a parte pura: a expressão racional da coisa que me persegue.
para isso tenho noções, conceitos e a curiosidade.
não é mais que a cultura que construo através de experiências que dá ao espirito essas gavetas de informação e saber.
mais tarde relembro com a memória, leio e penso: eu senti o escrevi.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
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