ruas, becos, pessoas e memórias fazem deste lugar o momento.
e que momento!
é depois de sair que sabemos o que é entrar e estar aqui.
repleto de escárnio e mal dizer, de vazios e ausência de tudo e em simultâneo da luta de quem existe, pensa e age de alma cheia por causas.
tem uma história de liberdade, sim tem.
mas é mais que vinho e touradas.
foi esta a cidade que me viu que crescer.
a reacção da juventade fez-se aqui e não foi preciso a foice e o martelo.
apenas é preciso saber estar entre quem tem valor e viver a partilha.
entrar de rompante mas com razão!
sofrer mas com razão!
e ser presseguido e criticado com razão!
para de peito cheio de orgulho fazer o hoje com o sofrimento e o amanhã com o orgulho.
para marcar e demarcar os que nos rodeiam com a verdade de que se pode fazer desta uma cidade livre e não apenas uma cidade com uma história de liberdade.
O herói na frente de batalha queda primeiro se estiver sozinho.
e saibamos compreender que heróis só no cinema e ao mesmo tempo perceber que 74 já lá vai e temos uma palavra.
o jovem só o é intervindo e participando.
e se não há diplomacia saibamos fazê-la nós da forma menos diplomática se necessário.
aqui ou noutro lugar.
A estátua do capitão Maia está cá por abril, pela liberdade mas não só!
Está cá para avivar a memória aos entulhos que ainda vivem noutros tempos que o nosso tempo é outro.
Porque ser desta terra não é passar por cá mas sim fazer algo por estar cá em harmonia com este lugar de santarém!
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
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